Morre menina indígena que estava
internada em tratamento contra a raiva humana em BH
JOSIANE ARAÚJO - Editora de Notícias
Transcrição do site de G1 - 03/05/22, às 0740min
A menina indígena, de 12 anos, diagnosticada com a raiva humana, não resistiu à doença. Ela estava internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital João Paulo II, no Centro de Belo Horizonte, desde o início do mês de abril, mas morreu na última sexta-feira (29).
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O caso da adolescente foi notificado à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) no dia 5 de abril, quando ela fez os exames para diagnóstico da raiva. O resultado foi divulgado no dia 19 de abril, confirmando a doença.
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A menina foi a segunda paciente em Minas Gerais diagnosticada com a raiva humana nos últimos 10 anos.
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Ela e Zelilton Maxacali, também com 12 anos, viviam em uma aldeia indígena, em uma comunidade rural na cidade de Bertópolis, no Vale do Mucuri. O menino morreu no dia 4 de abril. Segundo a SES-MG, ambos os casos estão relacionados à mordedura pelo mesmo morcego.
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Uma criança de 5 anos, que também morava na aldeia, morreu no dia 17 de abril. A SES-MG passou a investigar o caso, ainda que a vítima não tivesse apresentado os sintomas.
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O resultado saiu na terça-feira (26) e foi divulgado na quinta-feira (28), confirmando a terceira morte por raiva humana. O caso segue sob investigação epidemiológica para identificar as circunstâncias do contágio, já que a criança não apresentava sinais de mordedura ou arranhadura por morcego.